Ser empreendedor não é fácil e, independentemente do quão trabalhador este e a sua equipa seja, haverá sempre contratempos mais cedo ou mais tarde. Os contratempos fazem parte do percurso de quem está a criar algo novo e não é motivo para desistir do negócio.
Quanto mais testes forem realizados, mais o empreendedor irá aprender sobre o seu público alvo, sobre o que está a resultar no seu produto e o que não está, se vai em conta com os objetivos traçados. Assim, oferecerá uma melhor versão do seu negócio a potenciais clientes. Muitas startups falham porque negligenciaram abordagens fundamentais para a sobrevivência do negócio: processos iterativos com testes regulares.
Se o empreendedor não testar o seu produto ou o seu modelo de negócios desde o início da sua atividade, pode ser extremamente difícil identificar se o que está a ser desenvolvido é uma solução a um problema existente e que corresponde ás necessidades do público alvo. E mesmo quando estes foram testados nas fases iniciais, a ideia deve ser testada continuamente, continuando a inovar e a fazer melhorias nesta.
É fundamental que se compreenda que projetos que foram bem-sucedidos na teoria, não correspondem ao sucesso. Apesar de terem sido obtidos grandes investimentos por partes interessadas, nem sempre tornam-se projetos bem sucedidos quando desenvolvidos. Por isso é que se lê em todos os artigos sobre empreendedorismo que deve-se lançar um protótipo e não um produto final. Através do desenvolvimento iterativo baseado em testes reais, reduz-se o risco de investir muitos recursos na criação de funcionalidades que os clientes não desejem ou precisem.
Um dos benefícios de uma estratégia de testes regulares é o desenvolvimento de um produto mais robusto. Além disso, custos reduzidos, deteção de falhas ou defeitos precocemente, resultam num produto final realmente adequado e pronto para o mercado.